terça-feira, 26 de julho de 2011

*Cinema* Meia noite em Paris

Sinopse

Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.



“When the little bluebird
Who has never said a word
Starts to sing Spring
When the little bluebell
At the bottom of the dell
Starts to ring Ding dong Ding dong
When the little blue clerk
In the middle of his work
Starts a tune to the moon up above
It is nature that is all
Simply telling us to fall in love

Let’s do it – Cole Porter

Tive o imenso prazer de ir ao cinema e conferir o tão falado novo filme de Woody Allen, ‘Meia-noite em Paris’ e tenho que comentar: Filmes cult então em alta, não é? Mas me pergunto se as pessoas estão valorizando tais filmes por serem bons de verdade ou simplesmente por receberem a tag ‘cult’.

Eu quis assistir porque sou apaixonada por Paris e a França e morro de vontade de conhecer, e também pelos maravilhosos artistas e escritores que são retratados na película. Não posso dizer que sou grande conhecedora dos filmes de Woody Allen, mas saber que o filme foi feito por ele pesou na minha decisão. Não me arrependi de forma alguma e me apaixonei pelo filme!

O personagem principal é um homem comum, escritor de roteiros que escreveu seu primeiro romance e está prestes a se casar. Apaixonado pela década de 20, numa viagem que faz com sua noiva a Paris ele acaba experimentando toda a beleza da época, na pele. Ele de fato faz uma estranha viagem no tempo e vai parar na década de 20 em Paris. Encontra escritores e artistas importantíssimos como Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Picasso e Dali. Mesmo sabendo da loucura e impossibilidade de tudo aquilo, o protagonista entra de cabeça nesse mundo com o qual apenas sonhara e se sente em casa.

Em alguns momentos é preciso conhecer um pouco sobre arte e literatura para entender a sutileza das situações em que ele encontra grandes personalidade dessas áreas, mas acredito que o que há de melhor no filme é a capacidade de entretenimento de qualidade aliado as lições que podemos transportar para a vida real. Em certo momento, apesar de adorar conhecer seus ídolos, o personagem começa a se questionar sobre o saudosismo ilimitado e aonde isso o pode levar.

Filme válido para questionar analisar e se dar bem com o passado, o presente e o futuro!


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